Ano III, v.3, ed. 1, jan./ jul. 2023. DOI: 10.51473/ed.al.v3i1.579 | submissão: 13/07/2023 | aceito: 14/07/2023 | publicação: 17/07/2023
Humanização da Arquitetura do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e o Transtorno do Espectro Autista (TEA) ]
Humanization of Architecture by the National Institute of Social Security (INSS) and Autistic Spectrum Didorder (TEA)
Alberto Claudio Sobral Lima de Souza
Servidor Público Federal do INSS, Graduado em Direito pelas Faculdades Santo Agostinho com especialização em Direito Previdenciário e Processo Previdenciário pela Damásio Educacional.
Anna Carla de Sena Rodrigues
Graduada em Fisioterapia pela Faculdade Adventista de Fisioterapia da Bahia com habilidades em fisioterapia cardiocirculatória, terapias manuais, ortopedia e neurologia; adulto, pediátrico e pós graduada em saúde pública com ênfase em NASF.
Resumo
Quando falamos em acessibilidade compreendemos como barreiras aquelas de natureza física ou arquitetônica geradoras de difi culdade ou impossibilidade em acessar um espaço. Desta forma, constitui uma responsabilidade social eliminar tais barreiras e garantir esse direito para todos (crianças, idosos, pessoas com defi ciência, gestantes, canhotos, cardíacos, estrangeiros, etc.). Este trabalho traz sugestões de melhoria, a princípio, destinados ao atendimento na Agência da Previdência Social de Poções/BA, voltadas a garantir uma maior empatia as pessoas diagnosticadas com autismos. São recomendações na capacitação da equipe de trabalho, referentes a humanização da arquitetura existente proporcionando acessibilidade com equidade, ampliando assim, a responsabilidade, proteção e defesa dos direitos destes usuários dos serviços públicos. Pautando-se nos princípios de cidadania e de dignidade humana, alinhada com o debate internacional em favor de uma sociedade inclusiva, considerando a importância da acessibilidade cognitiva para a pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA), as sugestões aqui apresentadas podem servir como análise para outras Agências da Previdência Social espalhadas por todo país. Desta forma espera-se que este trabalho inspire novas refl exões sobre a necessidade de políticas públicas fundamentadas nos princípios da inclusão social e o papel do Estado em garantir a aplicabilidade dos direitos das pessoas com autismo.
Palavras-chave: Humanização. Transtorno do Espectro Autista. INSS. Previdência Social.
Abstract
When we talk about accessibility, we understand as barriers those of a physical or architectural nature that generate diffi culty or impossibility in accessing a space. In this way, it is a social responsibility to eliminate such barriers and guarantee this right for everyone (children, the elderly, people with disabilities, pregnant women, left-handers, cardiac patients, foreigners, etc.). This work brings suggestions for improvement, at fi rst, intended for assistance at the Social Security Agency of Poções/BA, and aimed at ensuring greater empathy for people diagnosed with autism. These are recommendations in the training of the work team, referring to the humanization of the existing architecture, providing accessibility with equity, thus expanding the responsibility, protection and defense of the rights of these users of public services. Based on the principles of citizenship and human dignity, aligned with the international debate in favor of an inclusive society, considering the importance of cognitive accessibility for people with Autistic Spectrum Disorder (ASD), the suggestions presented here can serve as an analysis to other Social Security Agencies throughout the country. In this way, it is expected that this work will inspire new refl ections on the need for public policies based on the principles of social inclusion and the role of the State in guaranteeing the applicability of the rights of people with autism.
Keywords: Humanization. Autistic Spectrum Disorder. INSS. Social Security
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